I9 entrevista diretor de TI da Tigre


Pedro Balista falou com a assessoria de imprensa da entidade e deixou dicas para os fornecedores locais conquistarem grandes empresas.


A Assessoria de Imprensa da i9 Uberlândia teve a oportunidade de entrevistar, no dia 06 de outubro, o diretor corporativo de tecnologia de informação da Tigre, Pedro Balista. 

Recentemente, o representante da Tigre esteve em Uberlândia, onde ministrou uma palestra em um evento promovido pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos %u2013 Amcham para alguns empresários locais, no qual participou o presidente da i9, Robson Xavier. 

Os assuntos abordados por Balista chamaram a atenção do executivo da i9. 'Por isso, decidimos realizar essa entrevista para repassar informações que acredito serem interessantes para os nossos associados%u201D, comenta Robson Xavier. 

Confira!
 
Ascom i9: Como os consumidores de tecnologia devem valorizar os prestadores de serviços locais? 

Pedro Balista: Eles devem enxergar os fornecedores locais aptos e desenvolvidos para entregarem tecnologia, com custo benefício interessante. Para isso, é necessário que os prestadores de serviços locais se capacitem para atender a essas empresas, oferecendo muito mais que tecnologia, mas processos como serviços. 

Ascom i9: O que leva grandes contas buscarem serviços de fora em detrimento dos fornecedores locais?

Pedro Balista: As grandes empresas, hoje, buscam soluções. Se os provedores não se unirem e começarem a trazer vinculado à marca conceitos que eles mesmos consigam atender, e que cobrem valor adequado por isso, será um ciclo demorado para que esses players comprem dos fornecedores locais. Contudo, se os fornecedores locais usarem o que o Gartner está apontando como tendência (atentar-se aos processos, plataforma, cloud computing, infraestrutura e software como serviços), as grandes empresas vão perceber. A partir daí essas organizações olharão para os produtores locais, pois vão enxergar que eles entregam forte tecnologia com custo extremamente adequado. 

Ascom i9: Como os prestadores de serviços locais devem se fortalecer para mostrar valor nos serviços e soluções, etc.?

Pedro Balista:  Eles têm que investir em três coisas: olhar para o que eles estão vendendo e perguntarem: qual é o diferencial?  O meu time está capacitado? Minha equipe é sênior eficiente? Segundo, eles têm que mostrar para o empresariado local que o quê eles têm no time é benchmarking fora de Uberlândia. Por fim, é necessário que esses prestadores de serviços utilizem mais instituições como a i9, Amcham, etc. como braço para dizer que estão no caminho certo. Resumindo: o fornecedor precisa ter equipe sênior eficiente, comunicar suas habilidades e aproximar-se das entidades para dizer que tem capacidade de atender. As empresas fazem testes de entregas e percebemos que as entregas estão cada vez melhores e o preço também. 

Ascom i9: Você disse em sua palestra que gigantes como Microsoft, IBM, etc. têm sentido que não conseguem atender as demandas de consumo. Como as empresas podem aproveitar estas 'janelas de mercado%u201D?

Pedro Balista: A ideia que comentei é que o mercado é muito grande. Na velocidade com a qual a Microsoft está se estruturando, ela colocou tanta tecnologia nos seus produtos e os empresários estão encontrando dificuldade ao utilizá-los. Por outro lado, ninguém se arrisca a usar tecnologia local. Imagine você ter em Uberlândia um desenvolvedor de uma planilha eletrônica com um baixo custo. O fornecedor não abre. A oportunidade está em conhecer toda força que o sistema da Microsoft tem, formar as pessoas e levar soluções para dentro das empresas. 

Ascom i9: Sobre a migração inevitável para nuvem, como os nossos associados devem olhar este novo mundo? 

Pedro Balista: Se eles não estão olhando, e não está nos planos de executar algo daqui a 2 anos, já estão atrasados. Poucas empresas sabem fazer a conta do custo que elas têm hoje para manter um datacenter. Por exemplo, muitas empresas não sabem o valor para manterem todos os equipamentos do local como: ar condicionado, energia elétrica, infraestrutura, acesso físico (sistema de barreira), etc.. Há quatro anos, esse custo, comparando-se ao investimento feito em nuvem ficava 10% maior. Hoje, você tem um custo inferior a 58% com a utilização da nuvem. A grande oportunidade da nuvem hoje é a escala.  A empresas que trabalham com nuvem investem muito mais em segurança da informação e isso traz segurança para o empresário que usa o serviço. Ao fechar os sistemas com muito mais força, significa mais benefício para o empresário que irá investir. 

Ascom i9: Como os prestadores de serviços locais devem formatar ofertas neste novo modelo, como mostrar ao cliente final o benefício da nuvem, etc.?

Pedro Balista: As empresas precisam entender qual o papel nesse mundo de cloud. Se o papel for de ajudar os empresários a fazerem notificação, elas têm como subsidio os próprios preços. Ao levantar os custos de datacenter e nuvem, eles terão os números na mão. Lembrando que é uma jornada migrar para a nuvem. Eu tenho que fazer um inventário detalhado do que tem dentro de casa (todos os processos) e levo para o primeiro estepe, e assim por diante. É um amadurecimento e uma jornada. 


Ascom i9: Deixe suas considerações finais. 

Pedro Balista: Os empresários precisam ter mais coragem para ir para a nuvem. Ela pode ser um alavancador de negócios para eles num curto prazo.  


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