Pesquisador da FJP no Seminário de Economia da Cultura

Pesquisador da Fundação João Pinheiro falará sobre o desafio de gerar emprego e renda na era tecnológica no IV Seminário de Economia da Cultura em MG

O especialista em Políticas Públicas, professor doutor e autor do primeiro livro sobre economia da cultura escrito no Brasil, José Lasmar, fará a abertura do evento, no dia 12 de junho em Ouro Fino-MG, e estará no dia 19 de junho na cidade de Uberlândia-MG. O evento é gratuito. 

A Fundação João Pinheiro - instituição de pesquisa e ensino vinculada à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais %u2013 enviará para o IV Seminário de Economia da Cultura, que será realizado entre os dias 12 e 14 de junho, em Ouro Fino-MG, e 17 e 20 de junho, em Uberlândia-MG, o especialista em Políticas Públicas e pesquisador, professor doutor José Lasmar. A participação do profissional está confirmada na abertura do evento, em Ouro Fino, e no dia 19, em Uberlândia, com uma palestra sobre 'Economia Criativa%u201D. 
A contribuição do pesquisador será importante. Lasmar participou da primeira edição do Seminário, em 2009, e retorna ao IV Seminário com a proposta de apresentar o desenvolvimento da economia criativa na sociedade atual. 'Quando eu participei da primeira edição do Seminário, o tema economia da cultura ainda era embrionário no Brasil. De lá para cá, o assunto evoluiu. Acredito que o grande desafio daqui para frente é a geração de emprego, porque as novas tecnologias causam o desemprego estrutural e o emprego entrou em outro ritmo. Nesse cenário percebemos o potencial de desenvolvimento trazido pela cultura. Grandes cidades europeias e americanas estão investindo em geração de emprego e renda vinculado à cadeia produtiva dos bens culturais e inovação criativa. Essa será a tendência em nosso país e no mundo%u201D, destaca o especialista. 

Escritor do primeiro livro sobre economia da cultura no Brasil 
Lasmar é escritor do livro: 'Economia da Cultura - Reflexões sobre a indústria cultural no Brasil%u201D. Essa é a primeira obra sobre economia criativa produzida no país. 'Ela foi resultado do trabalho que a Fundação João Pinheiro desenvolveu para o Ministério da Cultura, na década de 1980, representado pelo ministro Celso Furtado, que prefaciou e editou o livro. Foi a primeira pesquisa encomendada pelo governo sobre o assunto%u201D, explica o pesquisador. 

Segundo Lasmar, o livro relata que a cultura no Brasil até então foi tratada como esgotando a sua importância em si mesma. Todavia, as atividades criativas e artísticas também geram emprego e renda. 'Por isso foi importante pesquisar a base produtiva: o que a cultura 'vende%u201D, o que está por trás de uma produção artística, como por exemplo a formação de recursos humanos, treinamentos, estrutura etc. É importante deixar claro o seguinte: o que é experimental segue sendo experimental; o que é cultura de mercado tem que ser apoiado como cultura de mercado%u201D, comenta. 

Além do Livro, a Fundação João Pinheiro continua realizando trabalhos sobre o assunto. No segundo semestre do ano passado, a instituição lançou um estudo sobre economia criativa, que inclusive será objetivo de pesquisa do IV Seminário de Economia da Cultura.

O Seminário 

As cidades de Ouro Fino-MG e Uberlândia-MG foram escolhidas para sediarem a XI Semana da Cultura Popular e o IV Seminário de Economia da Cultura. O evento reunirá profissionais, empreendedores, representantes do governo, estudantes, artistas e pessoas envolvidas com a arte e a cultura em uma programação diversificada com debates, palestras, talks-shows e apresentações artísticas.

O evento é gratuito e as inscrições poderão ser feitas, na internet, por meio das páginas dos respectivos eventos no Facebook (@seminariodaeconomiadaculturauberlandia e @seminariodaeconomiadaculturaourofino). 
O tema escolhido para sustentar a programação foi: 'O futuro, o emprego e a cultura%u201D. 'A proposta é debater o papel da cultura num momento em que o emprego da forma como conhecemos está ameaçado de extinção pela mudança na natureza do trabalho, pela implantação de novas tecnologias, de novas fontes de energias e mudança na forma de ocupação do solo%u201D, informa o produtor cultural idealizador e organizador do evento, Rubem dos Reis.


Participações

Além de José Lasmar, já estão confirmados grandes nomes para o Seminário. O produtor musical, compositor, cantor e poeta, Makely Ka, ficará responsável por conduzir aulas-show. A futurista, Rosa Alegria, conduzirá a palestra: 'O futuro em tempos de complexidade e transformação digital e o papel da arte e da cultura na geração de ocupação e renda%u201D; a representante da Unesco, Virgínia Casado falará sobre 'Cidades Criativas%u201D; o superintendente de interiorização e ação cultural da Secretaria Estadual de Cultura de Minas Gerais, Felipe Rodrigues Amado, atualizará os participantes sobre a nova lei de incentivo, a cultura e a geração de ocupação e renda; além disso, haverá a participações de artistas, professores universitários, produtores culturais entre outros profissionais que abordarão assuntos pertinente ao tema central do Seminário. 

'Nós diversificamos a programação, com temas que interessam não só os fazedores de cultura, mas também empreendedores de outras áreas. Nós acreditamos que o compartilhar de ideias e experiências é fundamental para conseguirmos inovar na cultura e garantir renda e emprego nos próximos anos%u201D, comenta Rubem dos Reis.
A programação completa com datas e locais será divulgada em breve.

Histórico
A Semana da Cultura Popular aconteceu pela primeira vez em 2001 e de lá para cá já foram realizadas edições sempre em Uberlândia-MG com incentivo da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. No ano de 2009, o Seminário de Economia da Cultura passou a integrar o projeto. Comprovadamente, desdobramentos importantes aconteceram e proporcionaram desenvolvimento econômico e artístico após a realização de cada edição.

A partir do momento em que a TS Trim, multinacional japonesa do ramo automotivo, passou a patrocinar o projeto, que é promovido pela Balaio do Cerrado Produtora, as atividades foram estendidas para a cidade de Ouro Fino-MG que já foi beneficiada com a primeira etapa da XI Semana da Cultura Popular, no ano passado, quando aconteceu nas escadarias da Igreja Matriz daquela cidade o 'Grande Coral Vozes Cantam a Paz%u201D.

Portanto, a primeira etapa do projeto XI Semana da Cultura Popular foi o 'Grande Coral Vozes Cantam a Paz%u201D, em Uberlândia e Ouro Fino, no ano passado, e agora a segunda etapa contempla a realização do IV Seminário de Economia da Cultura.  

SERVIÇO:
O quê: XI Semana da Cultura Popular e IV Seminário de Economia da Cultura
Quando e Onde: 12 a 14 de junho (Ouro Fino-MG) | 17 a 20 de junho (Uberlândia-MG)
Inscrições: e Programação: 
https://www.facebook.com/seminariodeeconomiadaculturaourofino | https://www.facebook.com/seminariodeeconomiadaculturauberlandia

Psicóloga fala sobre os riscos do uso excessivo das telas eletrônicas pelas crianças

Cooperado Cred Ufu ganha moto em sorteio

Grupontapé abre inscrições para Festival Cenas Curtas

Duas mil vozes reunidas em Uberlândia-MG

assine nossa newsletter